Após Audiência Pública na Câmara de Caruaru os professores da Rede Municipal da cidade decidiram entrar em estado de greve. Foi marcada ainda para a próxima quinta-feira (30) a possibilidade dos docentes deflagrarem a greve. A categoria não foi convencida pelos vereadores e assessores da prefeitura de Caruaru, que explicaram os motivos da atualização do PCC.
O projeto foi enviado à Câmara Municipal e gera muita reclamação da categoria. De acordo com a professora Cida, que representa o Sindicato Único dos Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino no Estado de Pernambuco (Sindupron), o documento enviado aos vereadores não passou pelo crivo do Sindicato e retira direitos dos professores.
“Estamos pedindo ao prefeito que ele retire o projeto da pauta da Câmara, já que não houve diálogo com a categoria. O projeto leva um grande prejuízo para os professores e retira gratificações históricas dos professores, que em 2013, tiveram o Plano de Cargos e Carreiras rasgados na Câmara de Vereadores. Esse novo projeto retira o professor com exercício do magistério, que na diferença para a graduação, tinha uma gratificação de 30%. Esse projeto retira a gratificação e acrescenta 188 horas. A gente defende o acréscimo das 188 horas, mas não pode retirar a gratificação dos 30%”, disse.
Em 2013, o PCC da educação foi tema de uma grande crise entre a gestão municipal, que tinha como prefeito Zé Queiroz. Após enviar o PCC, professores entraram no embate com a prefeitura e houve uma greve de 82 dias, sendo a terceira maior do Brasil.
Informações do Blog do Mário Flávio.
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