Foto: Divulgação/Seres
A Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos (SJDH), por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres),
segue, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, com o trabalho dos detentos do
regime semiaberto e domiciliar da Penitenciária
Numa jornada de trabalho de 44 horas semanais, 47 reeducandos, sob
monitoramento eletrônico, plantam, adubam e colhem as uvas. “A contratação de
reeducandos é um bom negócio para todos os atores envolvidos com a
ressocialização. Ganha o preso, com a oportunidade de se reinserir no mercado
de trabalho; ganha a empresa na redução de impostos e na prática da
responsabilidade social; e ganha a população que tem os índices de violência
reduzidos” detalha o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Conforme a Lei de Execuções Penais, ficam sob responsabilidade da empresa a
exigência da jornada de trabalho, remuneração com valor correspondente a 75% do
salário mínimo - sendo 25% destinado ao pecúlio -; além do fornecimento de
refeições diárias e transporte para o deslocamento dos apenados. A Seres é
responsável pelo monitoramento eletrônico por meio de tornozeleiras, indicação
dos detentos conforme aptidões e perfil, e supervisão.
“No início houve uma resistência por parte dos colaboradores da empresa, mas a
produção e o envolvimento dos reeducandos são muito positivos e hoje não há
mais rejeição, inclusive, eles participam dos programas de reconhecimento
interno como incentivo”, contou o gerente Administrativo da Fazenda Vale das
Uvas, Luciano Labrunier.
Por: Franci Almeida
Assecon seres
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